Foi comentado o nosso direito pelos palcos, já o que estamos
falando é cultura em um geral. As reformas vem em boa hora, porém não podemos
ficar esperando as famosas reformas.
Veja um dado curioso, um aluno faz oficina de música, dança
ou teatro(?) e nos míseros 3 meses , no final da oficina onde chama familiares,
não tem como oferecer ao professor de quaisquer áreas de cultura mostrar o que
o aluno aprendeu, não tem um jeito de mostrar “O GOSTINHO” a outros munícipe, e
cada vez mais e mais a arte verdadeira vai se perdendo.
A Prefeitura de certo não quer gastar, pois ela aluga os
espaços, espaços que nesses momentos devem ser nosso.
Saad,
1° Pontos de Cultura
Saad pegou os anos de 2010, 2011, e 2012
Em 2010 o governo federal teve uma transferência na ordem de
4,9 milhões aos cofres da Cultura de SBC, em 2011, 1,960 milhões, 3,5 milhões ,
diz Rafael que é um ponto até considerável por se tratar das obras do Vera Cruz
e o CAV a construção do museu do trabalhador, para agentes de cultura e pontos
de cultura
Rafael ressaltou o nome do nosso teatro, o Cacilda Becker,
que era teatro, hoje encontramos como câmara, se o Teatro será
revitalizado(diga-se de passagem, o ultimo show que eu assisti no Cacilda
Becker foi no 1° ano de aniversário da radio web vozes da cidade, com vários
artistas, Flavio Bala, Walter Ski, Bocato, Renata Brasil, Fabrício Ramos,
Walter Limonada, aniversário este feito em 26 de abril de 2009)
Rafael Saad , comenta sobre o Teatro Martins Pena, na qual é
carimbado como o CLM, comentou sobre os dados e percebeu que graças à esse
blog, viu um local ocioso, este ano porém, tem algumas mudanças, pelo menos
deixou de estar vazia e sem uma viva alma, a não ser os vigias e quem coordena o local.
Esta acho que o grupo annonymous de sbc, irá querer saber...
é sobre o Teatro Procópio Ferreira, que está caindo aos pedaços.
Eu,
O local era uma grande biblioteca, tinha um teatro, mas
pelas chuvas e com a ajuda do homem, as águas de enchentes, ou até pequenos
alagamentos, foram destruindo o acervo e sendo abandonado... as chuvas ainda
caem dentro do local.
2° Custos dos espaços
Os artistas São
Bernadenses encontram dificuldades no aluguel do espaço, é muito freqüente ter
os espaços reservados para grupos grandes, sendo que grupos pequenos são
marginalizados ou devem procurar nas redes um outro espaço.
A questão é o seguinte, para quem irá fazer um evento pequeno se torna inviável
usar os espaços dos teatros, sejam quais forem. É necessário repensar este caso...
está tão difícil trazer a cultura em seu global para o povo que o próprio povo
está esquecendo dela.
Saad, na reunião, comenta sobre a Pinacoteca Municipal e diz
que hoje ela está com o numero de oficinas bem, mas bem reduzidas, o mesmo que
aconteceu no CLM(Teatro Martins Pena) que em 2011 teve 0 inscrições...
No Martins Pena ou Centro
Livre de Musica , foi dado a pior
baixa, pois além de não ter oficinas, demitiu mais da metade do contingente de
uma Banda... a Banda Sinfônica Municipal de São Bernardo do Campo.
Sinceramente, eu o Mozart Faggi pensei ao cursar dois dos
cursos, que estaríamos indo a nos igualar ou ficar paralelo ao ensino que a
Fundação das Artes de São Caetano do Sul nos oferece...
Não é querer demais não... veja Guarulhos, tem um Conservatório
Gratuito e é fabuloso e em São Bernardo do Campo? Qual a realidade, qual nossa
necessidade? Será que é isso que a Secretaria da Cultura quer saber ou quer de
nós?
Rafael Saad deixou uma pergunta ou uma colocação no ar “
Acho engraçado que o Teatro Cacilda Becker tem estrutura para exibição de
filmes(cinema) no entanto não faz nem um e nem outro.
Eu posso ainda colocar que, no Cacilda Becker, com formação
para ser um cinema, pode com o CAV ser auditório para evoluções posteriores.
Não querendo, mas ao mesmo tempo querendo sonhar e muito,
quem já viu a série GLEE?... Que tal usar o fundo de teatro para fazer parte de
um Grand Finale anual nas oficinas, promovendo-as em um encontro de famílias,
amantes da arte, músicos, teatrólogos em um só espetáculo?
O que o seriado GLEE mostra é música, dança, artes
circenses, teatro, tudo em um só episódio, mas não só em e um evento... são
vários eventos...
Imaginem amigos do palco o quão bonito e desafiador seria
esta obra.
O CAJUV é um espaço, talvez o maior do Brasil em relação aos
Circenses, mas ela não se limita apenas a este ponto, o CAJUV é realmente em
sua magnitude o espaço adequado para o Centro de Artes da Juventude,
centralizando. Isso não significa que não possa haver em outros locais espaços
como o CAJUV, mas eu acho quase inviável.
Assim como o CLM não tem como ser transportado ou
fragmentado, a mesma eu digo do CAJUV.
As bibliotecas estão praticamente sucateadas, cada vez , ou cada ano que vamos no local
encontramos menos livros... os acervos estão em SBC, mas, aonde?
A Tecnologia não veio para substituir um livro e nem é
desculpa para que os livros desapareçam.
As bibliotecas tem usado os espaços para fazer STAND UP e
foi muito bem recebida, quer seja em grupos de Sarau, uma leitura em forma musical
como o RAP, ou no lançamento de um livro no qual o último que participei foi
“Segurança Pública Como Projeto Socioeducacional” por Oséias Francisco da Silva e José Antonio
Burato na biblioteca Monteiro Lobato
Rafael Saad menciona o espaço Paulo Cunha... houve uma
descentralização das atividades que haviam... o público que existia ali no
Paulo Cunha era bastante cativo e sente a falta das atividades que foram tiradas
e levadas para outras sedes.
É bom ressaltar que descentralizar uma atividade cultural
nem sempre é bom, a não ser que ela não seja mais procurada.
Isso aconteceu com o Paulo Cunha e a mesma coisa aconteceu
com o CLM onde pessoas que já iam em aulas de acordeon, viola, viola avançada,
foram transferidos para o CLM para tentar tapar o buraco do que deveria ser
realmente o CLM.
Então para finalizar, ressaltamos que São Bernardo do Campo
em relação aos empregos tem quase 8% na cidade, mas não tem o olhar da
Secretaria de Cultura e nem do Governo que isso é realmente bom para a economia
da cidade! Ainda tem-se essa visão de que a cultura é algo que se aprende no
meio da rua que seria mais o papel da assistência social do que o nosso ... e
falando de assistência social tem-se a impressão que o CAJUV anda um pouco
descolado, que pede para deixar este papel de assistência social e
tornar-se-á um Centro Cultural ou CAJUV.
Nenhum comentário:
Postar um comentário